Algumas horas antes da morte de Sophia.
“Eu não posso esperar que tudo caia dos céus. Não consigo deixar nas mãos do destino. Essa história do “deixa estar” me da a sensação de que eu não comando a minha vida. E todos nós sabemos que a vida é recheada de escolhas. Eu posso escolher tentar, continuar ou desistir. – Então, se eu lhe amo, eu nunca desistirei de você.
O amor não acontece todos os dias. Deus lhe colocou em meu caminho, e é uma escolha minha segurar a tua mão e continuar andando ao teu lado, – ou não. O destino ou Deus, não ficarão responsáveis por meus erros. Eu não irei deixar para depois. Se eu lhe amo, eu quero estar você. Eu irei lutar por você. Nada importará mais, nem o que as pessoas falam à meu respeito. Elas não sabem meus caminhos. Elas não entendem as voltas que meu coração já teve de dar. Elas nunca entenderiam a dor e a escuridão que a solidão me causou. – Eu preciso de você, Sophia.
Arrependo-me de ter lhe deixado um dia. Mas lhe conheço bem para saber que tu irás me compreender. E se não puderes entender, saiba que eu irei mostrar que isto não acontecerá novamente. Eu não soltarei a sua mão, nunca mais. – Você, Sophia, e ninguém mais. Você, Sophia, é a mulher com quem eu me casei. Qual eu amo. Qual eu passarei o resto de meus dias cuidando, protegendo, e vivendo este amor.
Este amor que não tinha motivo algum para nascer, e nasceu. Se fez forte. E disse à mim, o amor, disse à mim: “É ela!”. Desculpe-me por ter sido frágil e egoísta. Eu tive medo de magoá-la e mais medo ainda de não ser o que você merecia. Ou o que você queria. Porque eu não sou o homem perfeito que você acha que eu sou. Eu não sou inteligente, não sou leal, a honestidade não me habita, – eu sou nada. Mas quando estou ao seu lado, eu sou tudo. E eu quero ser tudo. Eu serei tudo. Nosso amor é tudo.
Então, o resto... é resto. Nenhum obstáculo será maior do que o que eu sinto por você. Nenhum desejo será maior do que o meu amor. Nenhuma lei afastará você de mim. Ninguém poderá opinar em nossa relação. – Está escrito, Sophia. Está escrito em nossa história. É o nosso passado, nossas lembranças, e o que restou dentro de mim.
Já não sei se ainda é o mesmo para você. Mas, para mim, é ainda mais. Eu lhe amo mais. E hoje eu entendo este amor. Hoje eu posso dizer que ele existe. Hoje eu quero cuidar deste amor, porque ele é como uma planta frágil que precisa de atenção e proteção. E precisa crescer. Precisa dar frutos. Precisa nos fazer feliz.
Sophia, para viver, eu só preciso lhe fazer feliz.
Com todo o amor,
Caetano.”
– Alô.
– Caetano?
– Sim.
– Caetano. Eu não sei como falar isto. Então...
– O quê?
– A Sophia morreu.
Respira.
2 comentários:
morreu sophia
ou o que você sentia???
você é so uma menina querendo ser amada
mas confia em deus
uma hora chega a sua vez, na hora certa
tem muita gente brincando com asua cara
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